E a medida em que o armazém Ferraz se estruturava, surgiram também os fregueses que faziam compras maiores e que eram necessárias as entregas.
Não tinha um carro de entrega, havia duas bicicletas de carga, uma mais velha, outra mais nova.
Eram bicicletas resistentes e pra pilotar tinha que ter destreza e força.
Falando em força, a geografia riobranquense nos fazia adquirir um bom fisico, era muito morro pra subir.
O morro da escola normal, da chácara, os escadões, era coisa para atleta.
As bicicletas funcionavam com freio de contra pedal e quando tinhamos que descer os morros era garantido a segura, obviamente se não arrebentasse a corrente.
Existia locais que eram bem puxados para entrega, um deles era um escadão em frente a cadeia, dava mais de 100 degraus.
Um dos requisitos para entrega ali, era não reclamar, pois a freguesa chegou a trocar de vários comércios por isso.
A disposição sempre foi grande e enfrentava-se tudo com satisfação.
Algumas entregas tinha briga pra fazer, pois sempre tinha um cafezinho e um suco a espera do entregador.
Aldeir Ferraz
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