quarta-feira, 31 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VI

 Para não ter medo que este tempo vai passar

Não se desespere e nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs

Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá

Minha trilha deste retiro pra hoje, Nunca Pare de Sonhar de Gonzaguinha.

Meu corpo está em guerra, o mundo lá fora está em guerra, guerra contra um virus terrivel que te provoca medos.

Nunca podemos temer este tempo é preciso enfrentá-lo com coragem, uma batalha diária.

Sem se entregar e renascer a cada manhã.

Aldeir Ferraz

terça-feira, 30 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA V

 Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

.....

Será que é tempo que lhe falta pra perceber

Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber

A vida é tão rara, tão rara

Paciência de Lenine é minha trilha de hoje do meu retiro.

A pandêmia maior que podemos perceber é a ausência da paciência para defender o que temos de mais raro, nossas vidas.

Essa loucura de nos acharmos imortal tem levado ao nosso fim e principalmente o fim do outro.

O mundo gira sim e como cita Shakespierre em o Menestrel, ninguém vai parar para juntar os seus cacos.

Antes de tornamos cacos a beira da estrada, tenhamos a paciência de vencermos esta terrivel doença.

Salve a Paciência e não transmita ou pegue o virus.

Aldeir Ferraz

segunda-feira, 29 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA IV

 Desafiando de vez a noção

Na qual se crê que o inferno é aqui

Existirá

E toda raça então experimentará

Para todo mal, a cura

Grande Lulu Santos e sua canção "a cura", minha trilha sonora de mais um dia de quarentena.

Neste momento avançado deste  retiro necessário enfrentando as mazelas da COVID, ouvir belas canções nos proporciona alento.

Apesar dos sintomas que afligem o corpo, fica a preocupação para que outros não passem por isso.

A Cura é o maior desejo humano hoje. Para alguns seja para continuar a mesmice de vida, sendo escravo de uma sociedade que reina o capital. Para outros uma ponta de esperança de ver o caminho que resta de vida de uma forma melhor.

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

James R. Sherman Rejection, 1982.

Aldeir Ferraz


domingo, 28 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA III

 O pulso ainda pulsa. 

Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisiaparalisiaoxoplasmose, toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia, ulcera, trombose, coqueluche, hipocondria, Sífilis, ciumes, asma, cleptomania

O corpo ainda é pouco

O corpo ainda é pouco

Com Titãs de trilha sonora cá estou no meu isolamento.

Estou na metade do caminho confiante, mas enfrentando com serenidade os efeitos da Covid.

É tanta doença que passa nas nossas vidas e que vão surgindo que o pessoal do Titãs de tempo em tempo precisa adaptar a canção.

A COVID para alguns surge mais forte e pra outros mais leve e isso nos causa um pouco de apreensão.

Mas estou recebendo muita energia positiva, isso ajuda muito.

Aldeir Ferraz


sábado, 27 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA II

 Tem um a frase atribuida a um escritor italiano , Luciano de Crescenzo, que diz assim : Somos anjos de uma asa só e só podemos voar quando nos  abraçamos uns aos outros.

Há como tem faltado abraços, na verdade já antes da pandemia estávamos perdendo este hábito.

Acontece que no isolamento sentimos mais falta dele. Superar a doença sem o calor do próximo é muito mais difícil.

O abraço nos dá a energia e a força pra voar da situação de dor.

Sempre iremos precisar de um abraço, minha filha  está anciosa pra me abraçar, ela quer me fazer voar.

"E eu aqui isolado onde nada é perdoado, vi o fim chamando o princípio pra poderem se encontrar" salve Raul Seixas .

Aldeir Ferraz




sexta-feira, 26 de março de 2021

MANTOVANI

 

Vinte e seis de março de 2014. Hoje  recebi a notícia do falecimento do nosso Companheiro Jose Mantovani de Visconde do Rio Branco 


Um companheiro que conheci nas Comunidades Eclesiais de Base e na militância politica de Visconde do Rio Branco.

Na época em que o conheci,  atuava na Pastoral da Juventude  e CEBs, quando pude ter o privilegio de ver aquela pessoa franzina, de rosto castigado pela lida na roça, que sempre chegava em uma bicicleta velha e de chinelo de dedo  para participar das várias reuniões dominicais da igreja e também do PT.

Sabe aquelas pessoas que não carregam consigo canudos e mais canudos de diplomas, mas possuem uma sabedoria incomparável? Ele sempre tinha a sua opinião acertada de compromisso com um mundo libertador para o povo oprimido.

Com certeza é um personagem importante na minha formação politica.

Uma passagem  que não esqueço jamais e serviu de lição de vida foi quando estávamos  na véspera de Natal reunidos no salão paroquial da Matriz de São João Batista, fazendo um balanço de quantas cestas básicas havíamos conseguido e distribuído para famílias pobres, e ali muitas pessoas da sociedade relatando ao padre seus feitos de alma lavada se orgulhando que fizeram caridade natalina, ou seja o Céu estava ganho,mas percebi no Mantovani uma certa inquietude daquele momento e lá dos fundos do salão, sentado em uma cadeira ergueu o braço e pediu a palavra, naquele momento todos olharam para traz e com olhares aguardavam o que aquele franzino iria dizer, talvez pensassem que falaria o que todos falavam, porém de forma suave disse:

- Até quantos natais teremos que fazer isso? O Natal não é nascimento da esperança?Qual a transformação que estamos fazendo na vida dessas famílias pobres?Será que  estamos usando elas ao darmos cestas no natal para aliviarmos nossas consciências?

Naquele momento um silêncio imperou  e era um silêncio doído como se uma navalha transpassasse o coração.

 A partir daquele Natal mudei minha visão e com certeza muitos mudaram também.

Companheiro Mantovani sua presença curta nesta Terra ajudou a mudar o mundo de muita gente. Que seu Espirito Voe para junto de Deus e que seus exemplos sejam eternos entre nós.



SOLIDARIEDADE, EMPATIA? QUE NADA

 A tragédia humanitária que vivemos é muito pior que imaginamos, pois os números não  conseguem apontar a triste realidade.

As mortes, o adoecimento, o desespero, a luz do fundo do túnel que não vem, tudo provoca desesperança.

O que fazer diante a este cenário, fingir que tá tudo bem? Tocar a vida até que a morte nos toque daqui? Parece ser essa opção para a maioria de nós.

Nos revelamos um povo que não tem amor a vida própria e tampouco a vida alheia, nos acostumamos a ser assim.

O que sabemos do virus desta pandemia é que ele circula entre as pessoas e que a velocidade é grande. Fora a vacina a forma oficial da ciência é o distanciamento corporal.

Mas a ciência tá errada pois ela deveria ter orientado algo mais fácil, do jeito que não modifique o nosso jeito de ser como sociedade.

Somos uma sociedade que trabalha ou explora a nossa Terra pra produzir não riqueza, mas ricos, todos nós queremos ser ricos e ter um monte de gente pra nos servir. Nosso sonho não é estar a direita ou a esquerda de Deus, queremos o lugar dele, aliás queremos é o poder dele e não ser ele.

Como achamos que a ciência tá errada e estamos sempre na busca deusiana, aceitamos tudo o que não seja a verdade existente.

Nada de parar, nada de se isolar, tenho contas pra pagar, tenho um ritmo de vida que não me condiciona a solidariedade e a empatia.

Quando os médicos e enfermeiros pararem pela exaustão e não tiver nem o porteiro nos hospitais, talvez nossa conclusão do que estamos fazendo e do tipo de povo que somos, vai ser tarde demais ou já é tarde demais.

Aldeir Ferraz

terça-feira, 23 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA

 E quando os sintomas surgem,  a primeira coisa é achar outra coisa.

Não pode ser, foi aquela janela aberta, o soverte super gelado, os pés descalços, um resfriado.


Então vem os sintomas mais criticos, vai lá no google, liga para os mais entendidos, liga para os menos entendidos.


Aí não tem jeito, enfrentar a realidade de uma unidade de saúde, muita gente, conversa daqui, conversa dali. O diagnóstico já vem na fila, tô igual a maioria.


O termo "Paciente" não é atoa, quem adoece fica na espera anciosa de um socorro, mas tem que ter paciência, mesmo que seja por 10 minutos ou por horas.


E o médico na sua frente, após a avaliação carimba, carimba a receita mas carimba literalmente sua situação.


Agora é se isolar e lutar para se recuperar.


Aldeir Ferraz

domingo, 21 de março de 2021

NAÇÃO FELIZ

 O Brasil tem se tornado uma nação infeliz, entre 95 países que o indice mundial de felicidade faz a medição, a Finlândia está em primeiro e nossa pátria tem ficado muito distante e perdendo várias posições.

A felicidade não é apenas deixar de ter problemas, mas sobretudo como lidar com eles, coisa que não estamos conseguindo fazer. A pandemia tem mostrado isso.

As primeiras comunidades cristãs tinham como objetivo não haver necessitados entre eles e o que se produzia era dividido justamente.

Não dá pra ter felicidade plena se meu próximo não possui a mesma condição.

Distribuição de renda digna, educação pública de qualidade, saúde pública capaz de defender a nossa vida, segurança pública que nåo seja milicia, tudo isso faz uma nação feliz.

O País maravilha versado por poetas e nas canções festejado ainda é uma utopia para nós.

Podemos alcançar de fato nossa felicidade?

Penso que depende muito da nossa atitude, da nossa desconstrução do caminho arrogante que rumamos.

Aldeir Ferraz 

sábado, 20 de março de 2021

DE QUE LADO FICAR

 De que lado ficar?

O Mundo está se dividindo ou sempre esteve dividido.

Existe o lado da exclusão, da guerra, da fome, da miséria e dos poucos ricos, dos escravizados...

Existe também o lado dos que sonham, dos que lutam, dos que acreditam que este mundo deve ter espaço para todos, que o alimento não pode faltar na mesa, que o trabalho precisa ser valorizado, que as pessoas possam ter a oportunidade de se tornarem melhores.

Não podemos errar de lado, pois a vida se vai e podemos deixar pra traz o rastro de dor e de sangue pelo caminho.

Aldeir Ferraz

quarta-feira, 17 de março de 2021

Revolução da Solidariedafe

 Um pai com seu bebê no colo, me relatou a sua aflição.


Disse-me que não sabe o que fazer, pois teme a demissão no seu trabalho.


Suas mãos calejadas que seguravam seu filho estavam tremulas e os seus olhos brilhavam em meio a lágrimas.


Estamos numa encruzilhada que de um lado vindo de uma avenida sem fim uma doença devastadora e do outro uma economia quase paralizada.


No meio desta encruzilhada um governo central que mais atrapalhada que ajuda.


Aprofundamos ainda mais o nosso drama, todos nós que não nascemos em berço de ouro estamos a beira de um precipicio.


Muitas mortes aconteceram, muitas ainda virão, muitos perderam empregos, outros tantos perderão.


O momento é de solidariedade aqui embaixo, já que lá encima isso tem não.


Como diz minha sogra:

Neste momento temos que nos ajudar, cada um fazendo um pouquinho. Um prato de comida aqui e ali, o acolhimento da familia aos mais aflitos não pode faltar.


A revolução da solidariedade tem que atuar.


Governantes, já nem falo do de Brasilia, pois este se demonstra insano, vamos gastar o que tem com a nossa gente. Cortem custos, diminua os grandes salários, parem obras, façam de tudo para nos salvar.


Não coloquem na conta de Deus essa aflição produzida por nossa falta com a mãe Terra.


Aldeir Ferraz

domingo, 14 de março de 2021

TURBILHÃO

 Imagine agora, neste momento em que você está aí, o que nos mantém vivo.

São tantas veias interligadas, diversos orgãos existentes, uma estrutura de músculos e ossos que nos  mantém como corpo.

Toda essa existência física é comandada pelo cérebro.

Acontece que este cérebro sofre a influência externa e como um turbilhão qualquer cisco interrompe o seu bom funcionamento.

Nossas relações pessoais conflitantes ,o trabalho sem perspectiva, as constantes crises são de fato um cisco no turbilhão do nosso cérebro.

Quando nossa vida não está harmonica, tudo dentro de nós é afetado, entramos em um adoecimento constante.

Como diz Raul Seixas

Não pense que a cabeça aguenta se você parar.

Aldeir Ferraz


sexta-feira, 12 de março de 2021

BRASIL VIVE

 O Risco de um Bolsonarismo dentro do PT


Mal se deu a decisão de Fachin no rumo da justiça para Lula, fazendo o resgate do que se deveria ser feito a tempo, um efeito perigoso surge no meio da esquerda e principalmente no PT.


Chamo de bolsonarismo no PT, algo que explode em meio as tendências como um caça as bruxas.


Falo por mim e talvez por outros tantos que nunca abriram mão da filosofía de luta por um mundo mais justo, mas por fatores internos e externos deixaram o partido.


Já ouvi indiretas como não queremos traíras no nosso meio, num tom de se acharem os supra sumos da solução que precisa surgir para salvar nossa nação.


Graças a Deus, Lula é diferenciado, pois a sua fala expõe a necessidade do diálogo, da necessidade de juntar as forças para vencermos as trevas, os sinais de morte que dominam nosso país.


Fora ou dentro do PT estarei na luta junto com Lula e com todos que assumem a luta pela vida.


A arrogância não nos levará a nenhum lugar, temos uma imensa responsabilidade de mudar o caos.


De Lula Livre partimos para o Brasil que Vive, assim espero.


Aldeir Ferraz

quarta-feira, 3 de março de 2021

SERENATA


E  ela olhou pela fresta da janela e cá embaixo estavamos a cantar as mais belas canções sem parar.

A noite estava fria e José nos chamou para lhe ajudar a presentear sua amada, uma jovem de cabelos pretos, de olhar sereno, lábios marcantes, enfim muito bela não apenas por fora,mas de um espirito angelical.

Nos tempos de juventude cantavamos no coral da igreja e a ajuda que José nos pediu era para cantarmos com ele uma serenata de baixo da casa de sua namorada Alice.

E como amizade é amizade topamos e seguimos em  direção a nossa missão guiada por ele.

No caminho o nosso jovem apaixonado  arrancou do canteiro de uma  praça  uma pequena rosa vermelha, cheirou aquela flor e suspirou com ar de felicidade e ansiedade de iniciar a bela surpresa.

Violões e vozes afinadas iniciamos a cantoria que naquele momento  interrompia os sons do vento nas arvores e dos grilos em meio ao mato.

As canções se seguiam naquela noite fria e os vizinhos da Alice já abriam suas janelas , cada um com a esperança de serem os agraciados, mas logo perceberam a casa em que a   serenata se direcionava.

E finalmente a janela se abriu e os dois se olharam e José  beijou a rosa e arremessou em direção ao seu amor que a agarrou e segurou firme junto ao seu peito.

Noites com serenata tudo é mágico, viva os nossos apaixonados.

Aldeir Ferraz

A VIDA DURA DE UM CONQUISTADOR


Chiquinho era um sujeito simpático do interior, frequentador assíduo dos botecos da vida e um grande conquistador do coração das donzelas solteiras da pequena cidade Sapezinho.

Vestia-se bem e por onde passava o cheiro de almiscar ficava como rastro, podia se chegar a conclusão que onde o aroma exalava, era sinal que estava por perto.  

Muito namorador ainda não tinha conquistado o coração da mais bela entre todas, Esmeralda a linda jovem , miss sapezinho.

Fazia de tudo para ter aquele encanto ao seu lado, até que ela correspondia, mas o pai dela era fera, não deixava nenhum gavião chegar muito perto.

Uma noite Chiquinho organizou um grupo de amigos com violões, bandolins, violinos e até gente com caixinha de fósforo, um a verdadeira orquestra para cantar de baixo da janela de Esmeralda e sua família com o objetivo de encantar e finalmente conquistar a sua paixão.

A Meia noite iniciaram a bela serenata e afinados se revezavam a cantar interpretando várias músicas de sucesso,mas nada das janelas se abrirem

Já quase 01:00 da madrugada, já sem esperanças, Chiquinho começa cantar " Noite Cheia de estrelas" de Evaldo Braga.

- Lua Manda tua luz Prateada , Despertar Minha Amada, Quero Matar Meus Desejos, Sufocá-la Com Meus Beijos.... ( E nada da Esmeralda)

E na continuação do canto segue os versos

.... Canto e a Mulher que eu Amo  Não me Escuta...  e repentinamente uma luz se ascende interrompendo a cantoria , as janelas se abrem e de lá surge o pai de Esmeralda , sujeito barrigudo e peito cabeludo apenas de ceroula gritando:

- Tá dormindo Filho da Puta.

Eta vida dura de conquistador.

Aldeir Ferraz

terça-feira, 2 de março de 2021

UMA HISTÓRIA DE CARNAVAL

 Essa é uma história que o André pediu para contar e apenas disse para não revelar os personagens, portanto não falarei aqui do Wallas, ném do Zé Pequeno, criarei nomes ficticios.

Era sábado de carnaval, muito movimento no supermercado Ferraz e a turma trabalhando em ritmo de folia.

Naquele época o Zé do butequin  (nome ficticio) e o Zé do Bicho  (nome ficticio) andavam se estranhando, relações cortadas.

Como sempre no final do expediente aquela gelada rolou, principalmente para aquecer os ânimos para a noitada.

O combinado era todos irem direto para a Praça 28 de Setembro, Zé do Bicho estava namorando e disse que iria buscar a namorada, sujeito sério é assim mesmo.

Lá na praça o André ( o cara que eu achava ser o perigote das mulheres) liderava o bloco distribuindo a batidinha que estava numa chamexuga.

O Zé do Bicho já pra lá de Bagdá dançava pra lá e pra cá e de repente se afastou da galera e começou a abraçar alguns homens, segundo as más linguas, dava até beijo de lingua.

Acontece que ele largou sua dama no meio do salão e aí não teve jeito juntou os gaviões.

Nesta situação surge o heroi da noite, Zé do Butequin o mais sóbrio da turma(  não conseguia fazer o 4)  partiu pra cima dos gaviões e voou pena pra todo lado. Gritando que ninguem mexia  com a namorada de amigo seu, botou a turma pra correr. Tá certo que ficou com um olho roxo, mas foi macho pra caramba.

O Zé do Bicho ficou sabendo do ocorrido e chegou como galo, cadê os mequetrefes , mas todos tinham dado no pé.

Naquela noite, tivemos um final feliz,  Zé do Bicho e Zé do Butequin fizeram as pazes. Se abraçaram e choraram juntos.

Coisa de bêbado.

Aldeir Ferraz


Vá na Fé Mestre Dão

O caminho agora é outro! Nossa! Quanto chão ficou pra trás. Lá na roça a quantidade de dias de Sol que tomou no lombo. Os calos na mão, cres...