quarta-feira, 26 de agosto de 2020

XADREZ


O Jogo de Xadrez nos remete ao estilo de uma sociedade monárquica, onde peões, bispos, rei, rainha tem seu papel definido em uma batalha mortal que visa derrubar o oponente. Cavalos e torres expõem o poderio de um lado e de outro com estratégias múltiplas de avanço no território alheio.

O tabuleiro é o mundo onde estes atores atuam. Peões são colocados a frente como escudos e alvos fáceis dos confrontos. São os primeiros a serem eliminados e raro é as vezes em que sobrevivem para a celebrar uma vitória.

Torres e cavalos são as forças que podem derrubar o inimigo, é a imponência do poder que passa por cima, que elimina sem dó, mas que também não leva a paz, pois são alvos estratégicos para serem derrubados.

A posição dos bispos é clássica, vivem ao lado da rainha e do rei e usam das suas prerrogativas para se manterem ao lado do poder.

A rainha é mais dinâmica o rei mais restrito, mas é dele a vitória ou derrota.

Neste tabuleiro da vida, somos os peões, que estam na batalha do dia a dia esperando o momento em que seremos abatidos, a maioria das estratégias nos menosprezam, mesmo sendo a maioria.

O poder tem uma lógica triangular onde quem está na base da pirâmide é achatada pela turma do topo. O jogo da vida é assim, somos necessários apenas quando nos fazem necessário.

Consciência do nosso papel pode fazer a mudança na regra do jogo.


Aldeir Ferraz

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