quinta-feira, 13 de agosto de 2020

OS SANTOS VIVOS


Como o amor e a caridade dos Santos Vivos nos faz refletir.

Nos cultos e celebrações religiosas geralmente se faz uma referência a alguns homens e mulheres do passado que tiveram uma vida dedicada ao próximo e que após suas mortes, tornaram-se santos.

Muitos destes santos passam a ganhar devotos que atribuem a eles milagres e o apego as orações e pedidos de intercessão a Deus se multiplicam.

Agora, porém, ainda existem mundo afora, entre nós os santos vivos, que tem uma vida voltada a fazer o bem de forma instintiva.

Os santos vivos, na maioria das vezes estão em lugares miseráveis e junto ao povo mais excluído. Aqueles seres humanos renegados pela sociedade contam com os santos vivos para aliviarem suas dores.

Drogados, mendigos, presos, doentes…enfim, tudo que nos incomoda e optamos por afastar ou apenas comentar a distância, encontra em alguns o acolhimento humano.

Sinto-me pequeno diante da grandeza e desprendimento das ações de amor e caridade destes santos.

O Brasil contemporâneo pode vivenciar muitos destes santos, um deles é, sem dúvida, irmã Dulce, que viveu entre nós e fez o que deveríamos fazer sempre, amar o próximo, sem nada obter em troca.

Outros santos vivos estão partindo e abrindo uma lacuna que precisa ser preenchida, pois a messe é grande e os operários são poucos.

Precisamos de muitos santos entre nós.


Aldeir Ferraz

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