segunda-feira, 17 de agosto de 2020
JANELA
Escuro é o quarto quando a luz se apaga.
Nessas trevas que encontro meu descanso, meu repouso do corpo, meu repouso da alma.
Um terço do tempo que ali estou, desligado de tudo, me recarrego.
Apenas o que me liga ao mundo é a brisa que adentra pela janela e balança as cortinas.
Esta mesma janela que permite o contato exterior com meu instantâneo inconsciente é que matutinalmente me desperta.
Minha janela, sim, dela vibra a energia que me traz a calmaria e também o meu despertar.
Das frestas, os fachos de luz tocam meu corpo e milhares de pontos podem ser vistos a olho nu, como se fossem seres alados minúsculos depositando em mim todas as energias do mundo.
Ergo-me do meu colchão e logo permito a minha janela,rompendo seus trincos, que me apresente ao novo dia que chegou.
Minha janela, a anfitriã que me convida para mundo, que me chama dizendo que lá fora tem um futuro a desbravar.
Que venha o novo dia, todos os dias pela minha janela.
Que cesse os dias, todas as noites em minha janela.
Aldeir Ferraz
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