Como estamos no olho do furacão, dizer já sobre pós pandemia, soa utópico, pois ainda estamos nessa situação que parece não ter fim.
Pra dizer que o futuro não será como era antigamente, será preciso convencer as pessoas.
O convencimento talvez tenha que partir do nosso próprio convencimento que nada tá legal, que as coisas estão confusas.
Se pegarmos a história, poderemos ver que avançamos como humanidade a medida que adquiríamos o conhecimento. Hoje, ao contrário, uma parte quer avançar negando o conhecimento, uma espécie de efeito caranguejo.
Esse andar para trás tem que ter uma lógica, se é que tem lógica, por isso é preciso entender de onde viemos e pra onde queremos ir, sem que ninguém fique no meio do caminho.
Parafraseando uma idéia comun a religião:
O Bom Pastor deve ser aquele que deixa suas 99 ovelhas vermelhas e parte pra buscar a ovelha bolsominia desgarrada.
Ser vermelho no contexto de quem defende as causas sociais é a partilha, mas para quem foi rotulado bolsominio é um comunista, sem refletir sobre o que é, apenas uma definição pejorativa.
Ser bolsomimio no contexto de quem defende o tal capitão é a meritocracia, mas pra quem é rotulado de comunista, essa turma é gado, apenas uma definição pejorativa.
É preciso juntarmos como humanidade e tentarmos resgatar o que ainda resta de vida.
Talvez o primeiro caminho seja o diálogo, sem armas.
Aldeir Ferraz
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