Madrugada, a janela do quarto aberta e um vento frio me desperta. Encontro coragem e levanto da cama na intenção de eliminar aquela friagem.
Olho pra fora antes de trancar a janela e vejo na escuridão centenas de estrelas, algumas maiores e outras menores.
Naquele momento esqueci um pouco o incômodo vento e meus pensamentos viajaram diante do céu.
A uma distância incalculável aprecio uma pequena luz que piscava e logo me pergunto: Não estamos Sós?
Em um universo gigantesco como crer que apenas aqui exista vida?
Tem momentos que creio que somos vistos por outros, que distante daqui tem uma sabedoria inifinitamente maior.
Acho que eles devem até sentir pena de nós, seres vivos complexos.
Nossa complexidade de formação fisiológica talvez não chegue aos pés da complexidade de relação humana que temos.
Somos observados a distância por seres estupefados e descrentes da nossa forma de conviver.
Não, não ousariam fazer contato com nossa raça. Pelo contrário, devem temer que nós façamos contato com eles. Imaginam serem contaminados com nossa negatividade.
Precisamos evoluir e muito para sermos dignos de habitar este universo, onde certamente não estamos sós.
Aldeir Ferraz
quinta-feira, 14 de maio de 2020
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