Não sou "doutor de curar doença alguma", tampouco ousaria dar qualquer tipo de receita, mas gosto muito de falar da forma como muita gente se vira.
Lá perto de casa, por exemplo, ouço de manhã, bem cedo, uma mulher que passa cantando e gritando, acordando a todos, a Lú é pura alegria.
Poderia a Lú ser pura alegria no perrengue que ela vive?
Talvez chegaria a conclusão, se entendido fosse, que a maioria dos miseráveis que sobrevivem na pobreza, usam tarja preta.
O acesso a tratamentos de alguma doença, seja que surge no corpo e vai para o espírito ou vice versa, não é para qualquer um.
Por isso admiro quem constrói a alternativa de espantar os seus males da vida.
Cantar, gritar, vibrar, tira certamente tudo o que é coisa ruim que tá pesando.
Canta Lú, Viva Lú!
Aldeir Ferraz
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