E o carnaval contribuiu mais uma vez para refletirmos sobre a vida que temos.
A Escola de Samba da Mangueira produziu um espetáculo que mexeu com todos.
Protestos e saudações sobre o desfile se revezaram nas redes sociais e rodas de conversas.
Tenho a opinião de que nunca tivemos tão próximos de juntar a divindade com a humanidade.
Ver um Cristo na imagem de um moleque do morro, no rosto de uma mulher negra, representado em um indígena e sofrendo toda sorte de preconceito e opressão, acendeu a luz da mesma humanidade que somos, desde os longínquos tempos do Império romano.
A diferença dos tempos de hoje é que temos uma crença cristã que nos impõem condições de vivência.
Só que estas condições são estabelecidas de cima pra baixo, do altar para os bancos onde estamos ajoelhados.
Aceitamos um Jesus deles e o Jesus da gente continua no nosso dia a dia.
O dia a dia do desemprego, da miséria, da fome, do extermínio...
A religião deveria ter essa missão, revelar o Cristo de verdade e tirar a trave que fecha nossos olhares as mazelas sociais.
Destruir os altares, ir para realidade da vida do povo é reconhecer o divino no humano.
Apesar dos protestos conservadores, valeu a mensagem e que me fez lembrar o Cristo de Joãozinho Trinta, mesmo proibido olhaí por nós.
Aldeir Ferraz
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É fazer julgamentos é pedir pra ser julgado, então prefiro seguir os ensinamentos.
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