sábado, 6 de junho de 2020

MEUS ÓCULOS

O tempo vai avançando e as vistas vão se encurtando. Aí não tem jeito, o óculos passa a ser um acessório fundamental na vida.
Apesar de conseguir ainda diferenciar uma nota de R$100,00 da de R$50,00, por enquanto, as letras miúdas de uma bula de remédio não tem chance.
Sem o óculos fica complicado fazer uma leitura, escrever um texto, enxergar de perto muita coisa, por isso não saio de casa sem ele.
A convivência com o óculos já vem de um bom tempo e agora estou numa fase de começar a perdê-lo.
Já perdi em casa, já perdi no trabalho, já perdi na rua, até já perdi ele sem perder. Haja São Longuinho pra encontrar o abençoado. E São Longuinho já me ajudou muito.
Pra quem não conhece a oração deste santo que acha coisas perdidos é o seguinte:
São Longuinho, São Longuinho, ache meu....( no caso o óculos) e dou 3 pulinhos. E não é que dá certo.
Um dia o óculos estava encima da minha cabeça e não achava de jeito nenhum.
Essa não precisei de chamar o santo, mas aconteceu mesmo.
Bem é isso aí, só sei que não vivo sem ele. E se você ainda não usa, se prepara com a peleja. Ainda mais agora com a pandemia, ter que usar máscara e óculos é um sofrimento danado.

Aldeir Ferraz

Um comentário:

Vá na Fé Mestre Dão

O caminho agora é outro! Nossa! Quanto chão ficou pra trás. Lá na roça a quantidade de dias de Sol que tomou no lombo. Os calos na mão, cres...