Não tinha pra ninguém. Em matéria de cantar e rezar, lá estavam o Tião do Cadico e o Zé Ferraz. De mistério em mistério debulhavam o terço na categoria, com direito a cantoria.
De noite se encontravam depois do trabalho e seguiam rumo as casas. Tião empurrando a bicicleta e o Ferraz do lado. Conversa os dois tinham pra mais de quilômetro.
Nas celebrações caprichavam na oratória e a coisa estendia e a turma mais nova cortava uma virada, pois o negócio esticava. Quando percebiam a pressa da turma, alongavam os terços.
Acabava as dezenas de pai nossos e ave marias e resolviam rezar mais.
Quem saia das suas rezas, com certeza saiam benzidos e de alma lavada.
Aldeir Ferraz
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