Essa é uma história que o André pediu para contar e apenas disse para não revelar os personagens, portanto não falarei aqui do Wallas, ném do Zé Pequeno, criarei nomes ficticios.
Era sábado de carnaval, muito movimento no supermercado Ferraz e a turma trabalhando em ritmo de folia.
Naquele época o Zé do butequin (nome ficticio) e o Zé do Bicho (nome ficticio) andavam se estranhando, relações cortadas.
Como sempre no final do expediente aquela gelada rolou, principalmente para aquecer os ânimos para a noitada.
O combinado era todos irem direto para a Praça 28 de Setembro, Zé do Bicho estava namorando e disse que iria buscar a namorada, sujeito sério é assim mesmo.
Lá na praça o André ( o cara que eu achava ser o perigote das mulheres) liderava o bloco distribuindo a batidinha que estava numa chamexuga.
O Zé do Bicho já pra lá de Bagdá dançava pra lá e pra cá e de repente se afastou da galera e começou a abraçar alguns homens, segundo as más linguas, dava até beijo de lingua.
Acontece que ele largou sua dama no meio do salão e aí não teve jeito juntou os gaviões.
Nesta situação surge o heroi da noite, Zé do Butequin o mais sóbrio da turma( não conseguia fazer o 4) partiu pra cima dos gaviões e voou pena pra todo lado. Gritando que ninguem mexia com a namorada de amigo seu, botou a turma pra correr. Tá certo que ficou com um olho roxo, mas foi macho pra caramba.
O Zé do Bicho ficou sabendo do ocorrido e chegou como galo, cadê os mequetrefes , mas todos tinham dado no pé.
Naquela noite, tivemos um final feliz, Zé do Bicho e Zé do Butequin fizeram as pazes. Se abraçaram e choraram juntos.
Coisa de bêbado.
Aldeir Ferraz
Esta história eu ainda não conhecia.
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