Um pai com seu bebê no colo, me relatou a sua aflição.
Disse-me que não sabe o que fazer, pois teme a demissão no seu trabalho.
Suas mãos calejadas que seguravam seu filho estavam tremulas e os seus olhos brilhavam em meio a lágrimas.
Estamos numa encruzilhada que de um lado vindo de uma avenida sem fim uma doença devastadora e do outro uma economia quase paralizada.
No meio desta encruzilhada um governo central que mais atrapalhada que ajuda.
Aprofundamos ainda mais o nosso drama, todos nós que não nascemos em berço de ouro estamos a beira de um precipicio.
Muitas mortes aconteceram, muitas ainda virão, muitos perderam empregos, outros tantos perderão.
O momento é de solidariedade aqui embaixo, já que lá encima isso tem não.
Como diz minha sogra:
Neste momento temos que nos ajudar, cada um fazendo um pouquinho. Um prato de comida aqui e ali, o acolhimento da familia aos mais aflitos não pode faltar.
A revolução da solidariedade tem que atuar.
Governantes, já nem falo do de Brasilia, pois este se demonstra insano, vamos gastar o que tem com a nossa gente. Cortem custos, diminua os grandes salários, parem obras, façam de tudo para nos salvar.
Não coloquem na conta de Deus essa aflição produzida por nossa falta com a mãe Terra.
Aldeir Ferraz
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