quarta-feira, 12 de agosto de 2020

LINDA JUVENTUDE


Juventude, viva intensamente a sua. Eu vivi, eu sonhei eu amei…

Hoje não tenho mais a idade juvenil, não tenho mais os ares de energia daqueles tempos, mas como foi bom, insisto em ter.

Quando os cabelos começam a ficar brancos, busco longo uma tinta;

Quando uma ruga surge, a pele já não se faz mais lisa, uso todos os cremes que surgem a minha frente;

Quando a barriga desponta e o físico não é mais resistente, corro para academias e caminhadas.

Não é fácil aceitar que tudo ficou para trás e que um novo ser surgiu em mim.

As razões dominam a vida, muito mais do que as emoções de outrora.

Acaba que a vida avançando no caminho tornamo-nos aqueles chatos moralistas que sempre nos espezinhavam na mocidade.

A vontade é tanta de voltar que até a essência abrimos mão. No sexo sonhamos com as quantidades e deixamos os amores e paixões de lado. Bebemos o vinho não para viajar, mas para se anular, ouvimos a canção para chorar, para sentir saudade e não para sonhar.

É assim mesmo, por isso insisto que viva a sua juventude, beba da água-viva que está em sua fonte.

Aqui em meu tempo resta-me aprender a viver com que a vida me oferece e quem sabe daqui mais algumas décadas possa dizer também:

Esse tempo de quarentão que era bom!

Viva a sua idade, seja qual ela for.



Aldeir Ferraz

sábado, 8 de agosto de 2020

O DIA DE (S)TER PAI


Não! Não quero falar do pai. Quero falar de quem tem e de quem gostaria de ter pai.
Quem tem, no orgulho procura se escorar ou mesmo busca fazer com que ele tenha orgulho, que ele te entenda, que ele ache você sempre o melhor.
Muitas vezes isso  é conflitante, pôxa meu velho não me entende.
Quem gostaria de ter um pai neste domingo. Todos que hoje não têm, mesmo que diga que não, sim! Gostariam de ter.
Tem a saudade do que já não vive mais. Tem a raiva do  que não se faz presente. Tem a frustração do que nunca existiu. Tem tudo, mas o pai não tem.
Não dá pra dizer que tá tudo bem, que não liga pra isso. No fundo algo corroi.
Ter um pai sempre, tê-lo neste domingo e não ter, faz diferença, doi sem doer ou doe mesmo.
O dia de ter um pai talvez nos ensine a ser um.
Se você não tem ou se você tem, aprenda a ser, pois qualquer um precisa ter um pai.
Como na música que diz: 
Você faz parte deste caminho, que hoje eu vivo....PAI.

Aldeir Ferraz



sexta-feira, 7 de agosto de 2020

IRMÃ MARISA COSTA, UMA LUZ DE DEUS


Uma fonte de luz, é assim que defino Irmã Marisa em minha vida.

Aquela pequena mulher, de olhar simples e que tinha seus passos firmes junto a nós em todas andanças nas comunidades.

Lá na Pastoral da Juventude, nas Comunidades Eclesiais de Base, na formação de Associações de Moradores, Pastoral Operária… estava ela, a servir, a orientar.

O Deus de Irmã Marisa sempre estava entre nós. Não, definitivamente não estava nos altares.

Interessante que antes de conhecê-la, era pra cima, olhando no céu que enxergava a presença divina, mas aos poucos e com a sua sabedoria passei a ver de fato o rosto do criador no pobre, no injustiçado, naquela mulher trabalhadora, naquele homem trabalhador, na simplicidade das comunidades.

Nossas mudanças nunca acontecem por si, é preciso que tenhamos pessoas ou anjos como queiram ao nosso lado, a nossa frente e até como sombra levando as certezas dos caminhos.

Quem na vida sempre foi luz, na eternidade sempre será luz.

Em tempos de desconstrução humana, a ausência de mulheres como Irmã Marisa é sem dúvida uma perda, mas o seu legado, cabe a nós que ainda estamos por aqui levar a outros tantos que não tiveram o sabor da sua convivência.

Que sua luz esteja sempre presente entre nós.

Irmã Marisa, Presente, Irmã Marisa Presente!



Aldeir Ferraz

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

CARTA APOIO

Ubá 06 de agosto de 2020

A distância destes tempos de pandemia impedem o nosso convívio social. Reuniões, encontros, conversas mais próximas têm sido evitadas para nosso bem. A saúde agora vale todo nosso esforço contra este mal chamado popularmente de Corona Vírus.

Isto tudo está acontecendo em um ano muito importante para nós, como sociedade, pois chega o momento em que através de um processo eleitoral definiremos os representantes do legislativo e o novo chefe do executivo.

Desde a década de 80, ainda adolescente participo da vida comunitária e politica. Em movimentos de juventude, comunidades de base, partidos políticos e também no meu trabalho, cresci como cidadão e evolui na minha esperança de um mundo melhor.

O ator Grande Otelo em uma cena de novela antiga disse que a esperança é uma seriema, quando quase a alcançamos, suas pernas longas se apressam e não conseguimos agarrá-la, mas jamais pararia de ir em sua direção.

Esta esperança sempre a persegui e como o nosso ator procuro na espera confiante alcançar.

Considero a politica a estrada a seguir e perseguir a tão desejada esperança.

Na minha vida tive a felicidade de contribuir na politica para transformar a realidade de forma positiva.

Tenho a tranquilidade de muitos testemunhos positivos daquilo que fiz ao longo da minha vida pública.

Agora assumo mais um desafio, estou hoje como pré-candidato a vereador em um projeto amplo que busca resgatar o modo de governar nossa cidade como foi no período da administração do Vadinho.

Além de colocar meu nome como pré-candidato a vereador, também defenderei a pré-candidatura a prefeito do Vadinho para que ela se torne realidade.

Queria neste contexto contar com seu apoio e simpatia nesta jornada que assumi. Espero após este momento de pandemia dialogarmos mais sobre as esperanças para nossa cidade.

Um abraço fraterno e que Deus ilumine os nossos caminhos.



Aldeir Ferraz


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

ENERGIA 220

No ínicio de agosto de 2017, começava uma nova história na cidade Ubá e também em minha vida. O Atacarejo Martminas era inaugurado. Mais do que um empreendimento, esta empresa se tornou parte do povo ubaense e da região.
Ubá, em um determinado tempo possuia vários atacados importantes, como o armarinho Santo Antônio e infelizmente perdemos esse segmento da economia, após sequências de crises. 
A inauguração do Martminas aqui, resgatou essa vocação regional da nossa cidade e nossa economia passou a movimentar o atacado com mais robustez. Vários comerciantes daqui e de toda região têm frequentado nossa loja e realizam bons negócios, proporcionando desenvolvimento econômico a nossa comunidade.
Desde que comecei a trabalhar, também me desenvolvi como profissional e claro, tenho me tornado uma pessoa melhor a cada dia com a relação que tenho com cada um que trabalha.
A nossa equipe de trabalho é fantástica, todos procuram se desdobrar para que esta loja dure por muito tempo entre nós.
Cada um, mesmo começando com pouca experiência adquire o espírito de equipe e entra no clima na voltagem 220.
A loja Ubá é identificada na rede como 220 e é assim que somos em forma de energia.
Que possamos ter mais anos de trabalho e crescimento, fazendo com que Ubá continue com sua vocação de polo, que nossa região da Zona da Mata se torne cada vez mais progressiva e nós, povo de luta e trabalho possamos sempre orgulhar das coisas boas que acontecem.
Salve a todos da equipe Martminas Ubá, a loja que é 220.

Aldeir Ferraz

quinta-feira, 30 de julho de 2020

NÃO PERCA ESSA

Liquida tudo, grande oferta, desconto pra toda família, promoção imperdível,quer pagar quanto? 
Somos provocados todos os dias a consumir, mesmo sem a necessidade de consumir. São preparadas ações que ativam nossos desejos e corremos pra lá. Black Fridays, semana das mães, das crianças, natal, liquida tudo... Sempre estamos atraídos nessa selvagem lógica capitalista.
O negócio precisa ser movimentado e muita gente tem que se aglomerar para comprar.
Aglomerar, aí que tá o problema agora. A pandemia tem provocado pânico nos estratégistas do consumo, pois não aglomerar é hoje a única arma para vencer o inimigo corona virús.
As empresas precisam se reinventar na busca do lucro pra manter seus clientes vivos. Durante um bom tempo ainda teremos que evitar as aglomerações e não vai dar pra fazer o liquida tudo, a onda agora é o liquida sem liquidar ninguém.
Não acredito que um novo modo surja
nestes tempos, mas as adaptações já estão a caminho, pois nosso DNA consumista será dificil de acabar.
Sem filas, sem aglomerações, sem corre corre, sem desespero, como haveremos de satisfazer nossos vícios de consumir?
Hoje tem oferta? E agora?

Aldeir Ferraz

quarta-feira, 29 de julho de 2020

UM GUERREIRO DE PÉ

Um guerreiro de pé, assim imaginei e tive a esperança que aconteceria.
Um inimigo invisível que tem nos confrontado,que tem tombado alguns, deixando amigos e familiares em aflição.
Somente quem tem uma pessoa próxima é que sabe dizer o quão é desafiante esta pandemia. Dizem que vai passar, mas que coisa que não passa, que coisa que traz tanta dor.
Mas é bom ver um dos nossos vencendo esta batalha, pois nos resgata a fé, nos resgata a esperança e principalmente nos move para a solidariedade.
Todos nós que acompanhamos estes dias de angústia, certamente estivemos adoecidos também, mas a energia de cada um fez construir uma força capaz de enfrentar este inimigo quase invencível.
Seja bem vindo após esta batalha Tio Deguinho, estamos radiantes desta vitória contra este tal corona virús.
Viva! Viva! Viva!

Aldeir Ferraz

Vá na Fé Mestre Dão

O caminho agora é outro! Nossa! Quanto chão ficou pra trás. Lá na roça a quantidade de dias de Sol que tomou no lombo. Os calos na mão, cres...