sexta-feira, 2 de abril de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VIII

 Que sonha com .....

Com tanta gente que partiu

Num rabo de foguete

Chora

A nossa Pátria mãe gentil

Choram Marias e Clarisses

No solo do Brasil

Mas sei que uma dor assim pungente

Não há de ser inutilmente

A esperança

Dança na corda bamba de sombrinha

E em cada passo dessa linha

Pode se machucar

Minha trilha de hoje, O Bebado e o Equlibrista, compositores Joao Bosco, Aldir Blanc, imortalizada por Elis Regina.

Pincelei trechos da canção de um tempo difícil pra rememorar neste dificil tempo.

Na corda bamba de sobrinha me equilibro na batalha contra a COVID, conta tanta gente ao meu lado vibrando positivamente.

Neste caminho tanta gente já partiu como no rabo de foguete, mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inútilmente.

A Esperança ainda dança na corda bamba de sombrinha.

Aldeir Ferraz


quinta-feira, 1 de abril de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VII


Vivem, como se fosse a última vez

E correm, como se o tempo fosse parar

Não sabem que a vida é uma flecha

Na velocidade da luz

Que num movimento das ondas de fogo

O amor nos conduz


Milha trilha do retiro de hoje, Flecha do Sagrado Coração da Terra, Marcus Viana.


A vida é uma flecha na qual somos lançados pelo arco divino e na velocidade da luz seguimos nosso destino.


Os rumos que tomamos  nos fazer tocar em rochas, torres e barreiras mil que podem nos impedir de alcançar o infinto, mas vamos seguindo.


Somos uma flecha do amor que nos conduz.


Aldeir Ferraz

quarta-feira, 31 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VI

 Para não ter medo que este tempo vai passar

Não se desespere e nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs

Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá

Minha trilha deste retiro pra hoje, Nunca Pare de Sonhar de Gonzaguinha.

Meu corpo está em guerra, o mundo lá fora está em guerra, guerra contra um virus terrivel que te provoca medos.

Nunca podemos temer este tempo é preciso enfrentá-lo com coragem, uma batalha diária.

Sem se entregar e renascer a cada manhã.

Aldeir Ferraz

terça-feira, 30 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA V

 Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

.....

Será que é tempo que lhe falta pra perceber

Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber

A vida é tão rara, tão rara

Paciência de Lenine é minha trilha de hoje do meu retiro.

A pandêmia maior que podemos perceber é a ausência da paciência para defender o que temos de mais raro, nossas vidas.

Essa loucura de nos acharmos imortal tem levado ao nosso fim e principalmente o fim do outro.

O mundo gira sim e como cita Shakespierre em o Menestrel, ninguém vai parar para juntar os seus cacos.

Antes de tornamos cacos a beira da estrada, tenhamos a paciência de vencermos esta terrivel doença.

Salve a Paciência e não transmita ou pegue o virus.

Aldeir Ferraz

segunda-feira, 29 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA IV

 Desafiando de vez a noção

Na qual se crê que o inferno é aqui

Existirá

E toda raça então experimentará

Para todo mal, a cura

Grande Lulu Santos e sua canção "a cura", minha trilha sonora de mais um dia de quarentena.

Neste momento avançado deste  retiro necessário enfrentando as mazelas da COVID, ouvir belas canções nos proporciona alento.

Apesar dos sintomas que afligem o corpo, fica a preocupação para que outros não passem por isso.

A Cura é o maior desejo humano hoje. Para alguns seja para continuar a mesmice de vida, sendo escravo de uma sociedade que reina o capital. Para outros uma ponta de esperança de ver o caminho que resta de vida de uma forma melhor.

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

James R. Sherman Rejection, 1982.

Aldeir Ferraz


domingo, 28 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA III

 O pulso ainda pulsa. 

Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisiaparalisiaoxoplasmose, toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia, ulcera, trombose, coqueluche, hipocondria, Sífilis, ciumes, asma, cleptomania

O corpo ainda é pouco

O corpo ainda é pouco

Com Titãs de trilha sonora cá estou no meu isolamento.

Estou na metade do caminho confiante, mas enfrentando com serenidade os efeitos da Covid.

É tanta doença que passa nas nossas vidas e que vão surgindo que o pessoal do Titãs de tempo em tempo precisa adaptar a canção.

A COVID para alguns surge mais forte e pra outros mais leve e isso nos causa um pouco de apreensão.

Mas estou recebendo muita energia positiva, isso ajuda muito.

Aldeir Ferraz


sábado, 27 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA II

 Tem um a frase atribuida a um escritor italiano , Luciano de Crescenzo, que diz assim : Somos anjos de uma asa só e só podemos voar quando nos  abraçamos uns aos outros.

Há como tem faltado abraços, na verdade já antes da pandemia estávamos perdendo este hábito.

Acontece que no isolamento sentimos mais falta dele. Superar a doença sem o calor do próximo é muito mais difícil.

O abraço nos dá a energia e a força pra voar da situação de dor.

Sempre iremos precisar de um abraço, minha filha  está anciosa pra me abraçar, ela quer me fazer voar.

"E eu aqui isolado onde nada é perdoado, vi o fim chamando o princípio pra poderem se encontrar" salve Raul Seixas .

Aldeir Ferraz




Vá na Fé Mestre Dão

O caminho agora é outro! Nossa! Quanto chão ficou pra trás. Lá na roça a quantidade de dias de Sol que tomou no lombo. Os calos na mão, cres...