terça-feira, 6 de abril de 2021

CAVERNAS

 Os passos no caminho quando na solidão faz os barulhos de galhos secos momentos de reflexão.

O barulho da alma é aterrador, pois te cobra sem um julgamento justo, sem a oportunidade de pensar.

No olhar para todos os lados, no caminho surgem as cavernas, lugares escuros, lugares de mistério.

Todo mistério é intransponivel, é breu da noite, é frio e temido.

A caverna que habita o nosso ser é assim.

O medo de avançarmos adiante nos impede de romper com esta escuridão.

As cavernas são temidas, mas também säo refúgios e proteção.

Nossos medos, talvez sejam a nossa proteção.

Aldeir Ferraz



domingo, 4 de abril de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA X

 A fé 'tá na manhã

A fé 'tá no anoitecer

Oh oh

No calor do verão

A fé 'tá viva e sã

A fé também 'tá prá morrer

Oh oh

Triste na solidão

Andá com fé eu vou

Que a fé não costuma faiá

Minha trilha deste retiro, Andar com Fé de Gilberto Gil.

A Fé não te faz imortal, ela te ajuda a olhar pra frente de onde você está.

A Fé te aquece independente do que vai acontecer.

Não perca essa Fé, pois não há de " faiá".

Aldeir Ferraz 

sábado, 3 de abril de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA XIX

Doce é saber

Não estou sozinho

Sou uma parte

De uma imensa vida


Que generosa

Reluz em torno a mim

Imenso dom

Do teu amor sem fim


Minha trilha deste retiro, Doce é Sentir de Jadiel Barbosa, cantada por Vivi Fernandes.


A generosidade neste momento de luta contra a covid é um forte remédio.


Muitos conseguem superar e outros não, por isso sejamos sempre generosos.


Docé é saber que não estamos sozinhos.


Aldeir Ferraz 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VIII

 Que sonha com .....

Com tanta gente que partiu

Num rabo de foguete

Chora

A nossa Pátria mãe gentil

Choram Marias e Clarisses

No solo do Brasil

Mas sei que uma dor assim pungente

Não há de ser inutilmente

A esperança

Dança na corda bamba de sombrinha

E em cada passo dessa linha

Pode se machucar

Minha trilha de hoje, O Bebado e o Equlibrista, compositores Joao Bosco, Aldir Blanc, imortalizada por Elis Regina.

Pincelei trechos da canção de um tempo difícil pra rememorar neste dificil tempo.

Na corda bamba de sobrinha me equilibro na batalha contra a COVID, conta tanta gente ao meu lado vibrando positivamente.

Neste caminho tanta gente já partiu como no rabo de foguete, mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inútilmente.

A Esperança ainda dança na corda bamba de sombrinha.

Aldeir Ferraz


quinta-feira, 1 de abril de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VII


Vivem, como se fosse a última vez

E correm, como se o tempo fosse parar

Não sabem que a vida é uma flecha

Na velocidade da luz

Que num movimento das ondas de fogo

O amor nos conduz


Milha trilha do retiro de hoje, Flecha do Sagrado Coração da Terra, Marcus Viana.


A vida é uma flecha na qual somos lançados pelo arco divino e na velocidade da luz seguimos nosso destino.


Os rumos que tomamos  nos fazer tocar em rochas, torres e barreiras mil que podem nos impedir de alcançar o infinto, mas vamos seguindo.


Somos uma flecha do amor que nos conduz.


Aldeir Ferraz

quarta-feira, 31 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA VI

 Para não ter medo que este tempo vai passar

Não se desespere e nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs

Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá

Minha trilha deste retiro pra hoje, Nunca Pare de Sonhar de Gonzaguinha.

Meu corpo está em guerra, o mundo lá fora está em guerra, guerra contra um virus terrivel que te provoca medos.

Nunca podemos temer este tempo é preciso enfrentá-lo com coragem, uma batalha diária.

Sem se entregar e renascer a cada manhã.

Aldeir Ferraz

terça-feira, 30 de março de 2021

DIARIO DE UMA QUARENTENA V

 Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

.....

Será que é tempo que lhe falta pra perceber

Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber

A vida é tão rara, tão rara

Paciência de Lenine é minha trilha de hoje do meu retiro.

A pandêmia maior que podemos perceber é a ausência da paciência para defender o que temos de mais raro, nossas vidas.

Essa loucura de nos acharmos imortal tem levado ao nosso fim e principalmente o fim do outro.

O mundo gira sim e como cita Shakespierre em o Menestrel, ninguém vai parar para juntar os seus cacos.

Antes de tornamos cacos a beira da estrada, tenhamos a paciência de vencermos esta terrivel doença.

Salve a Paciência e não transmita ou pegue o virus.

Aldeir Ferraz

Vá na Fé Mestre Dão

O caminho agora é outro! Nossa! Quanto chão ficou pra trás. Lá na roça a quantidade de dias de Sol que tomou no lombo. Os calos na mão, cres...